A revista 7 da Visão fez uma reportagem sobre a nova Biblioteca de Alcântara.
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“A funcionar desde o início de outubro, no antigo Palacete dos Condes de Burnay – que foi também a Escola Comercial Ferreira Borges –, a Biblioteca de Alcântara abriu para ser, nas palavras da coordenadora Ana Santos, “uma biblioteca do século XXI”. Um lugar onde existem livros e computadores com acesso à internet, mas também onde é possível assistir a espetáculos de teatro e dança, sessões de cinema, concertos, apresentações e debates, ou aprender um ofício antigo.
A localização da terceira maior biblioteca pública da cidade (integra a Rede de Bibliotecas Municipais de Lisboa) é, também ela, simbólica e há de refletir-se nas atividades programadas. Além de ter sido uma das zonas mais importantes nas lutas republicanas, no início do século XX, Alcântara foi central na resistência antifascista. Naquela mesma rua, o artista plástico José Dias Coelho foi assassinado pela PIDE, crime denunciado por José Afonso na música A Morte Saiu à Rua. Para que o mesmo não fosse esquecido, e já depois do 25 de Abril de 1974, a rua ganhou o nome do artista”.