Dentro do meu corpo vive uma casa sem tempo.

Dentro do meu tempo mora uma casa de corpo vazio.

Num momento em que o espaço e o tempo se encurta e nos aperta, em que nestes cubos espelhados nos encontramos connosco mesmos, em que a palavra Liberdade ecoa a sua verdadeira essência, faz sentido olhar para dentro com coragem e apanhar cada medo com a mão. E quem sabe tocar-lhe com os dedos, acariciar as suas penas frias e vazias, dar-lhe cor, amá-lo até, e, se possível, com sabedoria deixá-lo partir.

Neste salto, para uma aproximação a este lugar, apresento um conjunto de ilustrações em técnicas de gravura, que trazem luz e cor à escuridão dos tempos.

A exposição poderá ser visitada até dia 26 de agosto de 2021.