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FESTIVAL EUFÉMIA: Mulheres, Teatro e Identidades

26 de Outubro de 2021 a 31 de Outubro de 2021

TEATRO
LOCAL: Biblioteca Marvila de 26 a 30 de outubro das 10h às 23h.
NOME DA ATIVIDADE: FESTIVAL EUFÉMIA: Mulheres, Teatro e Identidades

A primeira edição do Festival Eufémia: Mulheres, Teatro e Identidades terá lugar em Lisboa, de 26 a 31 de Outubro de 2021, na Biblioteca de Marvila, Escola Secundária de Camões e outros espaços da cidade de Lisboa onde terão lugar espetáculos, formações e mesas-redondas.

Promovido pelo grupo Eufémias, o primeiro a representar o Magdalena Project (Rede Internacional de Mulheres no Teatro Contemporâneo) em Portugal, o festival procura dar visibilidade a produções teatrais de artistas portuguesas e latino-americanas em torno das questões de género e sensibilizar a comunidade para as dimensões social e política destas ações. É organizado e protagonizado por mulheres, mas as práticas que promove são destinadas a todas as pessoas.

O festival convida atrizes-pedagogas com uma sólida trajetória no mundo do teatro e um compromisso marcado com as perspetivas de género e com abordagens artísticas em torno da construção de identidade.

PROGRAMAÇÃO – Espetáculos na Biblioteca de Marvila

Dia 26 de outubro, às 19h, com um Ritual de Abertura, durante o qual teremos uma atuação musical das CRUA (PT).

CRUA é um grupo musical composto por Ana Costa, Ana Trabulo, Diana Ferreira Martins, Isabel Martinez, Liliana Abreu e Rita Só. Seis adufes, seis vozes e seis multiplicações de outras percussões. Por entre as ruas cinzentas do Porto, inspirada em convívios nas praças e jardins ou à volta de uma mesa, surgiu a vontade comum de cantar e de tocar.

O concerto é pulsante e intimista, terno e vigoroso, numa viagem pessoal pela raiz tradicional ibérica, oferecida a quem vê e ouve como uma conversa de amigas em horas soltas.

CRUA:
Ana Costa
Ana Trabulo
Diana Ferreira Martins
Isabel Martinez
Liliana Abreu
Rita Só

Dia 26 de outubro às 21h, “Silêncios Persistentes (PT)”,  obra de Joana Craveiro/ Teatro do Vestido que reivindica o papel das mulheres na transição da ditadura de Salazar para o 25 de Abril, em Portugal, e questiona as formas da violência pós-colonialista.

SILÊNCIOS PERSISTENTES é uma performance sobre tudo o que fica por dizer numa conversa, sobre a deterioração das imagens, sobre aquilo que as imagens não contam, e aquilo que irremediavelmente se perde com os que morrem sem nós lhes termos perguntado. E sobre os segredos das famílias. E esta vontade sempre tão grande de reconstituir o que não é reconstituível. Uma performance intimista sobre vozes e memórias silenciadas, à luz de um candeeiro e ao som de uma velha cassete.
Conceito, Investigação, Texto e Interpretação: Joana Craveiro
Produção: Teatro do Vestido

 

Dia 27 de Outubro, às 20h30, “Epopeia (PT)” d’A Corda Teatro.
O espetáculo relata, através do canto lírico, de textos biográficos e de reflexões artísticas e filosóficas, quatro biografias de mulheres que tiveram de se vestir de homem para poder realizar ações que transformaram a sua própria vida, ao mesmo tempo que marcaram a história de Portugal, ainda que sendo quase esquecidas por esta mesma história, na sua versão patriarcal hegemónica.

EPOPEIA dá voz às histórias de quatro mulheres da História de Portugal vividas no século XVI e no século XVIII e esquecidas pela própria História – Joana de Áustria, Públia Hortênsia de Castro, Antónia Rodrigues e Maria Sequeira -, partindo de textos biográficos criados para esta peça e de reflexões de diferentes autoras e autores. Foram heroínas não só pelo facto de algumas delas terem tido a coragem de lutar fisicamente pela pátria, mas porque todas tiveram a coragem e o engenho de levar as suas ambições avante pela quebra dos cânones machistas, abdicando, por algum tempo, do seu estatuto de mulheres. Foram mulheres que se travestiram do género masculino para abraçarem a liberdade que almejavam. O que queriam verdadeiramente estas mulheres? O que querem as mulheres dos dias de hoje? Este espetáculo procura estabelecer um diálogo entre cinco intérpretes ao longo das cinco partes definidoras do modo épico, diálogo este não biográfico, mas sim a partir de uma reflexão a respeito da posição da mulher ao longo dos tempos. EPOPEIA procura, assim, dar corpo a uma representação do grito silencioso e ativo de mulheres que procuraram a sua identidade dentro dos limites de uma sociedade repressiva, como uma voz que percorre o tempo para se dirigir à contemporaneidade.

Encenação e Espaço Cénico: Ruben Saints
Dramaturgia e Assistência de Encenação: Elsa Maurício Childs
Interpretação: Diogo Bach, Inês Sobreda, Lea Managil, Rita Carolina Silva, Sara Afonso
Sonorização e música originaL: Lea Managil
Desenho de Luz: Ruben Saints
Figurinos: Atelier Carminho
Produção: A Corda Teatro

 

Dia 28 de Outubro, às 20h30, Tita Maravilha apresenta “Tita no País das Maravilhas (BR)”. Apoiada nas mudanças psicofísicas da transição de género, para criar um repertório corporal que comunique através das subjetividades e potências desse corpo.

Uma criação artística baseada na fisicalidade subjetiva e no corpo político. No País das Maravilhas, Tita transforma-se, vive aventuras e é confrontada com o absurdo, o impossível, questionando tudo o que aprendeu até ali. O corpo como uma eterna novidade.

Misturando Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland), a obra infantil mais conhecida de Lewis Carroll, com a trajetória e intimidades de Tita Maravilha.

Conceção e Performance: Tita Maravilha

Assistência Dramatúrgica: Jaja Rolim

Desenho de Som: Cigarra

Desenho de Luz: Luisa L’Abbate

Direção Audiovisual: Gadutra

 

Dia 29 de Outubro, às 20h,  “(In)visível (PT)” Marisa Paulo estreia o seu mais recente trabalho que coloca em pauta a visibilidade invisível do corpo da mulher africana na Diáspora.

IN(visível) é uma performance de dança que fala sobre a visibilidade invisível do corpo da mulher africana na Diáspora. Visível pela sua expressão numérica, mas, ao mesmo tempo, ainda invisível no cenário artístico, político e enquanto elemento de decisão. Que corpo é esse? Que movimento tem esse corpo? Uma narrativa na primeira pessoa.

Conceito, Criação e Interpretação: Marisa Paulo
Texto: Marisa Paulo
Música: André Soares
Vídeo e Fotografia: Ricardo Campino
Figurino: Joana Ferreira e Marisa Paulo

Dia 29 de Outubro, às 21h, Concerto do grupo Batuko Ramedi Terra (CV). A escolha do batuque praticado por mulheres passa pela identificação a ele inerente de aspetos sociais, políticos e culturais do contexto pós-colonial na relação entre Cabo Verde e Portugal e da sua natureza enquanto prática artística de afirmação e integração social e enquanto veículo para manter viva a memória da resistência.

O Grupo Batuko Ramedi Terra, fundado em 2014, é hoje composto por nove mulheres cabo-verdianas valentes, guerreiras, resilientes e determinadas. A sua missão é valorizar e promover a cultura, as tradições e os costumes cabo-verdianos em Portugal e na Diáspora e incentivar outras mulheres a integrarem o grupo, por forma a dar continuidade à expansão deste género musical, particularmente junto das novas gerações, assim como manter viva a arte do BATUKU.

O grupo faz parte da Orquestra de Batukadeiras de Portugal.

Dia 30 de Outubro, às 20h30, “Semillas de Memória (AR) ” apresentado pela atriz Ana Woolf que oferece o testemunho de uma mulher que sofre o desaparecimento do seu irmão, vítima da ditadura na Argentina (1976-1983).

SEMILLAS DE MEMORIA fala sobre a ausência: a ausência de um pai, a ausência de um corpo para entregar à sepultura e a ausência de pessoas desaparecidas. Mas a ausência gera o seu contrário: resistência, presença e identidade. A ausência é o ponto de partida para construir uma obra que contenha ao mesmo tempo uma mensagem pessoal e um discurso histórico. Com encenação de Julia Varley (Odin Teatret).

Direção: Julia Varley (Odin Teatret – Dinamarca)

Interpretação: Ana Woolf (Argentina-Dinamarca)
Cenografia: Elías Leguizamón (Argentina)
Dramaturgia: Julia Varley
Texto: Ana Woolf

FICHA TÉCNICA

Conceito, Programação e Produção – Grupo Eufémias: Catarina Sobral, Elsa Maurício Childs, Mafalda Alexandre, Maria Catarina Amaral, Poliana Tuchia e Stefania Macua
Identidade Visual e Design Gráfico: Mariana Pancada
Ilustrações: João Ernesto
Assessoria de Imprensa: Levina Valentim
Assistência de Produção: Linda Rosa Campos
Equipa Técnica: Márcia Conceição, Lívia Gaudêncio, Marcelo Carrusca
Registo Fotográfico e Vídeo Promocional: Beth Freitas
Registo Audiovisual: Maurício Centurion
Banda sonora: Poliana Tuchia e Chaya Vazquez
Um projeto financiado pela República Portuguesa-Ministério da Cultura, pela Direcção-Geral das Artes e pela CML.
Apoios: Escola Secundária de Camões, Junta de Freguesia de Arroios, Mente de Cão, Magdalenas 2ª Generación, Algures-colectivo de criação, Vaca Magra, A Corda Teatro e InterDito.

PUBLICO-ALVO: A classificar pela CCE
TIPO DE ACESSO (livre/ inscrição):  compra online → billetto.pt (disponível em breve) 4€ a 7€
INFORMAÇÕES E RESERVAS festival.eufemia@gmail.com

Detalhes

Início:
26 de Outubro de 2021
Fim:
31 de Outubro de 2021
Categorias de Evento:
,

Outro

Tipo de Público
Geral
Tipo de Atividade
Outros Eventos

Local

Biblioteca de Marvila
Rua António Gedeão
Lisboa, 1950-347 Portugal
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Telefone:
218 173 000
Site:
https://blx.cm-lisboa.pt/biblioteca-de-marvila/