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Vamos comprar um poeta, de Adriana Campos
19 de Junho de 2021 11:00 a 12:30
Com o mesmo nome do livro do premiado Afonso Cruz, Vamos comprar um poeta é um projeto de características peculiares que desafia as bibliotecas escolares e/ou municipais a transformar os seus espaços num local inusitado de representação, apresentando ao público juvenil, a “experiência exótica da menina que decidiu adquirir um poeta”.
Duração : 60 minutos
Público-alvo – dos 12 aos 25 anos
Entrada gratuita, mediante inscrição prévia para bib.marvila@cm-lisboa.pt
GÉNERO ARTÍSTICO Poesia e teatro
SOBRE O ESPETÁCULO
Vamos comprar um poeta é um espetáculo-manifesto concebido propositadamente para ocupar bibliotecas escolares e/ou municipais e contar ao público juvenil, a história inusitada da menina que, com 13 ou 14 anos, decide fazer uma petição aos pais para adquirir um poeta. Por isso, é pensado para acontecer em proximidade com as escolas e com as bibliotecas locais (escolares ou municipais, dependendo da especificidade de cada contexto).
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Encenação e interpretação Adriana Campos Autor Afonso Cruz Apoio à conceção de figurinos e adereços Mariana Nunes Costureira Fátima Martins Construção de adereços SalaT – Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Loja de vender Poetas Projecto Estúdio Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Fotografia Carlos Gomes DOIS Grafismo Nelson Gomes DOIS Oficinas-piloto turma 9ºA – Colégio São Teotónio
Adriana Campos
Integra o curso de Teatro e Educação depois de uma professora de história do secundário a afastar do seu sonho de ser historiadora. As aulas enfadonhas e repetitivas afastam-na da sua tentativa de estudar a preceito cronologias, artefactos e pessoas antigas. Opta por contar histórias de outra maneira e inscreve-se no curso de Teatro e Educação.
Tropeça na dança sem contar, (re)descobrindo que o corpo conta mais do que mil palavras. Fez parte e ajudou a fundar companhias mas só há pouco mais de um ano descobriu que a sua história afinal era outra e por isso, desdobra-se a imaginar por aqui e por ali: no teatro 2 em 1, onde experimentar conta tanto como contar (em espetáculos-oficina dirigidos a crianças propositadamente pensados para salas de aula), no espetáculo Vamos comprar um poeta (para o qual conseguiu juntar um conjunto de parceiros e ainda um financiamento da Fundação GDA) que espalha manifestos pelas bibliotecas da região centro desde 2018, no Projecto Estúdio onde o lema é para contar não interessa o jeito (na Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra), na formação para educadores e professores Expressão Dramática na sala de aula, em que o interessa é (a)riscar e ainda, no Teatro Amador de Brasfemes, em que contar é para toda a gente.