Descrição
Fotobiografia de Beatriz Costa inclui capítulos do livro inédito «Saudades do Padeiro» e «Páginas das minhas memórias» publicadas pela revista «Cinéfilo» em 1932.
Beatriz Costa. Duas palavras curtas para nome de uma mulher miúda por fora e grande por dentro, como sintetizou Vinicius de Moraes. «Espírito do teatro de revista e princesa do cinema português, ela foi tudo isso e muito mais. Depois de deixar os palcos, foi conhecer a Vida em todos os continentes, fazendo escala fiel nos melhores festivais internacionais de teatro. Enfrentou o passado, fixando residência num hotel a dois passos dos lugares da sua maior glória, o Parque Mayer e o cinema Tivoli. Leu muito, ouviu novos mestres, foi ver e rever os grandes pintores da Itália e da Espanha. Aproximou-se ainda mais do Brasil e da primeira linha de escritores e artistas brasileiros, fixando a palavra ALFAMA na fachada dum edifico de Ipanema, facto que bastaria para a fazer relembrada. Aos 70 anos publicou livros de memórias e de viagens a que chamou «literatura digestiva, mas valem como crónica do seu impressionante registo biográfico e lição de linguagem vivaz e expressiva. Por onde passou, Beatriz Costa (1907-96) deixou um lastro de alegria, humor e liberdade, que nunca mais se apagou.