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Bibliogamers

Um programa de ficção, cultura e literacia digitais

Os videojogos foram captando grandes espaços relacionados com o consumo cultural destinado não só a adultos, mas também a jovens e a crianças.
Os videojogos não são só de entretenimento, mas também de conhecimento e formação, como os chamados serious games. Contudo, a normalização dos videojogos e a sua prática cultural de valor, apesar de ser objeto de reflexão e estudo nas universidades e academias, não se vê suficientemente representada nos diferentes contextos institucionais.
A universalização do acesso ao mundo do videojogo torna necessário criar cenários inclusivos em que a experiência de jogar seja um caminho para promover novos olhares e um maior interesse pela diversidade de géneros e formatos que o sector gera.

Este programa premeia, numa primeira abordagem, os seguintes níveis:

  • A formação e capacitação de mediadores que possam introduzir esta esfera artística nas suas dinâmicas de trabalho com os diversos públicos, promovendo uma curadoria e um olhar crítico sobre as produções existentes, convertendo as bibliotecas e as suas equipas em espaços de mediação que aproximem e mostrem, através de clubes ou dispositivos pontuais de jogo socializado, as enormes possibilidades que existem a par destas propostas artísticas e culturais.
  • Promover as bibliotecas como ágoras abertas de acesso universal à rica pluralidade cultural que o jogo e a ficção digital têm para oferecer pode abrir uma porta para que, pouco a pouco, os utilizadores ampliem o seu horizonte de conhecimento e os limites do que esta esfera pode vir a ser.
  • Impulsionar bibliotecas e equipamentos culturais a mostrarem aos seus visitantes não só a heterogeneidade artística da ficção digital, mas também os múltiplos e profundos laços e genealogias interculturais com outras formas de expressão como o cinema, a pintura, a própria escrita, reduzindo as barreiras e as possíveis defesas ante estas «novas estéticas». Deste modo promoveremos uma melhor abordagem a estas realidades, mais informada e mais crítica que saberá usufruir de forma seletiva destas «novas artes».
  • Incluir, de forma estrutural, a ficção digital como forma relevante de cultura dentro das programações habituais das bibliotecas.

Deste modo, pretende-se:
– Formar técnicos e públicos;
– Construir olhares críticos, informados e seletivos;
– Ajudar à fruição saudável;
– Promover espaços ajustados e construtores de sociabilidades;
– Promover a diversidade de oferta;
– Promover a produção nacional e dar a conhecer os autores nacionais;
– Promover o conhecimento e o estudo sobre estas práticas artísticas;
– Criar uma oferta diversificada, informada e abrangente.

 

O contacto deverá ser feito por email ou por telefone.

contactos:

  paulo.j.silva@cm-lisboa.pt
  218 172 980

Imagem com a palavra START.

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