O primeiro escândalo literário do século XX em Lisboa deveu-se a matérias “imorais” e “perversas” (em grafia contemporânea: “gays” e “lésbicas”). Correu muita tinta, em jornais e folhetins. Algum sangue. Uma mulher desapareceu. Até o Dantas se meteu ao barulho, numa livraria ali no Chiado. Cem anos depois, ou quase, revisitamos este episódio da história da cidade.

Com design e direção de arte da Pato Lógico e coordenação científica do designer Rúben Dias, este par de livros apresenta a história do livro e das letras. Nesta mesa, o historiador João Luís Lisboa conversa com o coordenador da coleção e com os autores Rita Cana Mendes e Ricardo Henriques sobre como se publica, para público jovem com rigor, abrangência e eficácia.