Descrição
Este livro nasceu da vontade de fazer reviver, por lampejos que fosse, os corpos, as vozes, os risos, daqueles que foram ilustres exatamente por causa dos seus corpos, das suas vozes, dos seus risos, das suas lágrimas. Gente belíssima, às vezes até na sua fealdade, hoje plasmada no mármore que nós indiferentemente olhamos para referenciar-mos os nossos passos em cada esquina.
Ator e encenador, Mário Jacques iniciou a sua carreira profissional em 1960 no Teatro Experimental do Porto, com António Pedro. Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, estuda em França na “École Dramatique de Strasbourg”, e estagia junto do “Thêatre de la Cité de Villeurbanne”, dirigido por Roger Planchon, e no “Thêatre National Populaire” com Georges Wilson, ingressando, no seu regresso a Portugal, na empresa Amélia Rey-Colaço – Robles Monteiro.
No plano teórico publica vários artigos em jornais diários e no Boletim “Espetáculo” do Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, e traduz a “História do Teatro” de Léon Moussinac, publicada no princípio dos anos 70 pela “Livraria Bertrand”, e o “Manual sobre montagem teatral – para amadores e profissionais” de Richard Southern, edição da Morais Editores com a colaboração da Secretaria de Estado da Cultura em 1979. Em 2001 escreve “Os Actores na Toponímia de Lisboa”, em coautoria com Silva Heitor, edição da Câmara Municipal de Lisboa.